Na elaboração desta carta foram modificadas as classes de declividade propostas por Zuquette (1987), em função da melhor adequação às condições topográficas da área estudada, que apresenta um relevo de colinas médias e amplas e planícies aluviais extensas. As classes escolhidas foram: < 2%, 2 - 5%, 5 - 10%, 10 - 20% e > 20%.
O método utilizado para a elaboração da carta foi o "Método dos Intervalos Móveis" proposto por Denness & Grainger (1976, apud Farias et al, 1984). O procedimento baseia-se na confecção de uma escala, graduada com as classes que vão ser utilizadas, e movê-la entre duas curvas de níveis, assinalando quando houver mudança de classe, unindo-se posteriormente as áreas com mesma classe de declividade. Simultaneamente com este processo marca-se, com setas, o sentido da inclinação das encostas, perpendicularmente as curvas de níveis.
O mapa básico utilizado na elaboração da Carta de Declividade foi a Folha de Cosmópolis (SF.23-Y-A-V-2) (IBGE, 1974) na escala 1:50.000, com curvas de níveis traçadas em intervalos de 20,0 m. As áreas correspondentes a cada uma das classes de declividades e as porcentagens em relação ao total da Folha estão relacionadas a seguir:
Classes de declividades | Área | Porcentagens |
< 2% | 242,3 km² | 34,0 % |
2% - 5% | 178,0 km² | 25,0 % |
5% - 10% | 172,6 km² | 24,3 % |
10% - 20% | 89,5 km² | 12,6 % |
> 20% | 21,5 km² | 3,0 % |
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Geomídia
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