Para a identificação e seleção dos diversos tipos de materiais inconsolidados foram utilizadas todas as informações existentes do meio físico que viessem a contribuir com o melhor desenvolvimento dos trabalhos e compreensão global do espaço físico ocupado por eles.
Os dados foram obtidos das interpretações de fotografias aéreas, poços profundos, sondagens a percussão, mapas geológicos, pedológicos e topográficos que formaram a base para o desenvolvimento de documentos preliminares interpretados. Estes contribuíram, juntamente com os caminhamentos de campo (observações quantitativas), ensaios existentes e produzidos, na elaboração do mapa de materiais inconsolidados.
Foram seguidas as recomendações propostas pela metodologia adotada (Zuquette, 1987), com algumas modificações quanto aos números mínimos de observações quantitativas, as quais foram ajustadas em função da escala do trabalho, conhecimento progressivo da área e limitações operacionais.
Não obstante existir em disponibilidade um número significativo de dados, a grande maioria trata de informações superficiais e subsuperficiais rasas que nem sempre atendem aos objetivos do trabalho. As informações de subsuperfície, na forma de sondagens a percussão, do tipo Borro e profunda não estão dispostas de maneira a abranger regularmente toda a área, concentrando-se em determinadas regiões, além de freqüentemente não apresentarem dados que possam contribuir para o conhecimento do local. Para a definição das unidades e espessuras foram utilizadas principalmente as informações provenientes dos caminhamentos de campo, usando os cortes em rodovias e ferrovias e observações em taludes naturais. As informações de sondagens foram utilizadas principalmente nas regiões com classe de declividade de 0% a 2%.
Os diferentes tipos de materiais inconsolidados são representados por padrões de hachuras distintos e seus limites indicam que a separação de uma unidade para outra ocorre nas proximidades, não sendo uma delimitação física precisa. Da mesma forma estão representados os limites de isoprofundidades máximas, que consistem em profundidades aproximadas para o local observado.
As propriedades estimadas foram obtidas a partir dos métodos propostos por Zuquette (1987), e devem ser analisadas com todo o cuidado, uma vez que tais métodos não foram, em sua maioria, estabelecidos para as condições dos solos brasileiros e/ou representam as características de determinado solo num local ou região específica. As estimativas para o coeficiente de permeabilidade tiveram como base os resultados dos ensaios de laboratório e para a expansibilidade utilizaram-se dados como capacidade de troca catiônica, perda de peso por imersão, composição mineralógica e índice de atividade das argilas.
A URL desta página é <http://www.geotecnologias.eng.br/geotec/mgfcosmi.html> |
3g
Geomídia
|
---|