A ocorrência de bens minerais na área mapeada, restringe-se àqueles incluídos nas Classes II e VII do Código de Mineração (DNPM, 1982):
Classe II - areia, diabásio e seixo rolado.
Classe VII - argila, argilito, argila refratária, areia para fundição, folhelho argiloso e hidrargilita.
Destes, somente areia, diabásio, seixo rolado e argila têm sido explotados, embora de forma intermitente.
Foram encontrados indícios de 5 portos de areia e seixo rolado (quadrantes L8, L9, J10, J11, L12) ao longo do rio Jaguari, onde a extração foi realizada por dragagem do seu leito. Outros dois pontos, localizados no rio Jaguari (J10) e Atibaia (N11), estavam com a operação suspensa, e a extração era realizada em paleocanais, destinando-se ao uso na construção civil, com mercado na cidade de Campinas.
As ocorrências de jazidas de argila, restringem-se àquelas em que os materiais são destinados para a confecção de telhas e tijolos e para a indústria cerâmica. A primeira, localiza-se na planície de inundação do rio Atibaia (quadrante N10). Parte do material utilizado foi classificado como argila siltosa, com 100% do material passando na peneira #200 e 58% de argila. A segunda ocorrência, situada em materiais do Grupo Itararé (Unidade 5 - Intercalações de Arenito/Siltito/Argilito - quadrante I13) e, de acordo com informação verbal de moradores da região, seria destinada a indústria cerâmica.
O diabásio ocorre em quatro jazidas, situadas na Unidade Intrusivas Básicas, com duas delas (quadrante H4 e I3), desativadas definitivamente em função da proximidade de centro urbano e indústria. A ocorrência localizada no quadrante B11 é a que possuí melhor potencial de explotação (qualidade e volume de rocha), além de situar-se num raio superior a 500,0 m de locais habitados e ser a que, possivelmente, causaria menor interferência no meio ambiente. A pedreira do quadrante E12 foi ativada entre 1988 e 1990, sendo utilizada para o fornecimento de agregados nas obras de pavimentação da rodovia entre Mogi-Mirim e Aguaí. Os outros locais indicados na Carta de Materiais para Construção são ocorrências que em função de melhores estudos podem ser consideradas como alternativas para futuras pedreiras.
Além dessas ocorrências minerais, foram indicadas áreas que apresentam materiais (areno-argiloso laterítico - LA', Metodologia MCT) com excelentes características para o uso como base de pavimentos vicinais, reforço do subleito, subleito compactado, corpo de aterro compactado e revestimento primário, segundo Villibor et al (1987), Nogami & Villibor (1988) e Nogami & Villibor (1990). As áreas foram classificadas de acordo com os requisitos necessários para uso como base de pavimentos vicinais, com as seguintes prioridades no uso: Faixa A, B e C. Os materiais classificados como LA e LG' (Metodologia MCT) também podem ser utilizados, mas com restrições.
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Geomídia
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